Nessa postagem falaremos sobre o
vegetarianismo. Há diversas razões que levam uma pessoa a adotar uma dieta
vegetariana, que vão desde não gostar de comer carne, passando por questões
religiosas, até o respeito aos direitos animais. Algumas dessas razões são de saúde,
ecológicas, éticas, econômicas e religiosas. Vegetariano é aquele que exclui de
sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes e seus derivados,
podendo ou não utilizar laticínios ou ovos. Dentro dessas possibilidades, podem
ser considerados cinco formas principais de vegetarianismo, classificadas de
acordo com os tipos de alimentos que são consumidos.
Estudos
científicos demonstram que é possível atingir o equilíbrio e a adequação nutricional
com dietas ovolactovegetarianas, lactovegetarianas, ovovegetarianas e até
veganas, desde que bem planejadas e, se necessário, suplementadas. Dietas
vegetarianas normalmente são ricas em proteína carboidratos, fibras dietéticas,
magnésio, potássio, folato, antioxidantes (como vitaminas C e E) e
fitoquímicos, além de apresentarem baixa ingestão de gordura saturada e
colesterol, fornecendo diversos benefícios nutricionais.
A dieta
vegetariana pode ser usada na prevenção de doenças e como auxílio em
tratamentos, conforme a ADA (American Dietetic Association):
Doenças do sistema digestivo: em geral,
pessoas vegetarianas sofrem menos de síndrome do cólon irritável, apendicite
aguda, hemorróidas e úlceras;
Obesidade: a taxa de obesidade é menor
em vegetarianos. Previne cardiopatias e problemas de colesterol e
triglicerídeos;
Diabetes tipo 2: melhora o controle da
glicose e favorece a manutenção de níveis desejáveis de lipídeos;
Infarto: redução do número de mortes em
31% em homens vegetarianos e de 20% em mulheres que seguem a dieta;
Colesterol: os níveis são 14% mais
baixos em vegetarianos;
Osteoporose: mulheres após a menopausa
com dieta rica em proteína animal e pobre em proteína vegetal têm taxa mais
alta de perda óssea e risco maior de ter fratura de quadril;
Envelhecimento: repercute no bom funcionamento
dos órgãos e em uma aparência física mais saudável;
Doença cardiovascular: a redução de
gordura saturada está associada ao menor risco de hipertensão, menor risco de
hipercolesterolemia, e, consequentemente, menor risco de doença cardiovascular;
Câncer: o risco de contrair muitas das
formas de câncer pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que
contêm alta quantidade de gorduras animais.
Como foi visto
na postagem anterior, o consumo de carne está relacionado à ocorrência de
câncer em seres humanos. Sendo assim, uma dieta vegetariana ajuda a prevenir o
câncer. Estudos em seguidores desta dieta mostram que a sua taxa de mortalidade
por câncer é apenas de ½ a ¾ do resto da população. A incidência de câncer da
mama é dramaticamente mais baixa em países onde as suas dietas são tipicamente
baseadas em plantas. Quando os nativos desses países adoptam a dieta ocidental,
baseada em carne, as suas taxas de cancro disparam. Os vegetarianos sofrem
também significativamente menos de câncer do cólon do que as pessoas que comem
carne. O consumo de carne está mais fortemente associado ao câncer do cólon do
que qualquer outro fator dietético.
A dieta
vegetariana ajuda a proteger contra o câncer porque é mais pobre em gorduras e
rica em fibra do que qualquer dieta baseada em carne. Mas outros fatores são
também importantes. Por exemplo, os vegetarianos geralmente consomem mais betacaroteno.
Isto pode ajudar a explicar porque sofrem menos de câncer do pulmão.
Igualmente, pelo menos um estudo demonstrou que os açúcares naturais em
lacticínios podem fazer subir o risco de câncer dos ovários em algumas
mulheres.
Muitos dos
aspectos anticancerígenos de uma dieta vegetariana ainda não podem ser
explicados. Por exemplo, os investigadores ainda não estão seguros da razão
porque os vegetarianos têm mais de um certo tipo de glóbulos brancos, chamados
"células fagocitárias", que são capazes de procurar e destruir
células cancerígenas.
Ao se discutir
os problemas nutricionais em aderir a uma dieta vegetariana, deve-se tomar em
consideração que qualquer dieta mal planejada, vegetariana ou onívora, pode ser
prejudicial à saúde, levando a deficiências nutricionais. As dietas
vegetarianas, quando atendem às necessidades nutricionais individuais, podem
promover o crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados e podem ser
adotadas em qualquer ciclo de vida.
Fontes:
A dieta vegetariana pode ser o hábito-chave para a redução dos índices de várias doenças ditas "males do século XXI", como hipertensão, diabetes, câncer, etc... Entretanto, engana-se quem imagina que o único ato de parar de comer carne fará com que o corpo fique mais saudável, mesmo com a carne estando associada ao desenvolvimento das diversas doenças já citadas. A dieta vegetariana faz parte de um conjunto de fatores que promovem o bem estar e a saúde individual. Maior consumo de cereais integrais, frutas, hortaliças e alimentos funcionais, melhor defesa contra os radicais livres, menor índice de tabagismo e ausência do consumo de carnes fazem parte desse conjunto que favorece a proteção contra diversos tipos de câncer, por exemplo. Contudo, é fato que existem vegetarianos cujo único hábito é o não-consumo da carne, mas ingerem várias outras substâncias prejudiciais, tão quanto ou mais do que os não-vegetarianos.
ResponderExcluirAlém dos benefícios tratados na postagem, pode-se ressaltar uma vantagem da dieta vegetariana sobre uma dieta carnívora. Essa vantagem diz respeito ao tempo de digestão dos alimentos nas duas dietas. Na dieta carnívora, a carne passa mais tempo no organismo em virtude de a sua constituição ser mais complicada para o nosso organismo digerir. Na dieta vegetariana, os alimentos em geral são digeridos mais facilmente e em uma velocidade maior do que a carne. A vantagem disso é: o carnívoro terá uma sensação de saciedade prolongada e não buscará repor os nutrientes para o corpo uma vez que não sentirá fome, já os vegetarianos terão uma sensação de saciedade mais rápida e buscarão alimentar-se em um intervalo de tempo menor, mantendo assim os nutrientes necessários para o corpo de maneira constante.
ResponderExcluirÉ interessante o fato de que o vegetarianismo, além de uma simples prática alimentar, mostra-se como uma espécie de cultura contemporânea. Existem em diversos lugares do mundo restaurantes e empresas alimentícias destinados apenas a vegetarianos, o que poderíamos considerar como uma espécie de ''indústria do vegetarianismo''. Nesse sentido, o ato de comer apenas alimentos de origem animal sai do plano puramente biológico e nutricional para adquirir um sentido de costumes e valores de um determinado grupo da sociedade. Entretanto, como estamos tratando de bioquímica, o plano biológico adquire um caráter bastante importante, já que essa prática, de fato, possui inúmeras vantagens para a saúde. Entretanto, é necessário haver um conhecimento prévio do praticante sobre nutrição em geral, visto que é preciso cumprir uma determinada quantidade diária de nutrientes, conforme a pirâmide apresentada, a qual muitas vezes não é seguida pelos praticantes.
ResponderExcluirÉ importante ressaltar os aspectos economicos da dieta vegetariana,em que os investimentos em produçao sao aproveitados de modo muito mais eficaz, uma vez que os gastos para produzir uma certa quantidade de carne,seriam suficientes, se investidos em uma dieta vegetariana, para alimentar muito mais pessoas. Isso é facilmente verificavel em uma pirâmide ecologica energetica, em que boa parte da energia existente no primeiro nivel trofico(vegetais,predominantemente) é utilziada na propria manutenção da vida do animal e em processos que não serão uteis à alimentação humana
ResponderExcluirO vegetarianismo e seus cinco tipos apresentam um filosofia de vida, não sendo apenas um estilo de alimentação. Por exemplo, para eles a pecuária é a culpada pela fome no mundo, pois se utiliza de uma quantidade enorme de alimentos de origem vegetal para alimentar o rebanho, enquanto poderia ser usado para suprir as necessidades nutricionais de várias pessoas; pesquisam indicam que nos EUA, a quantidade de alimento dada aos gados poderiam alimentar 800 milhões de pessoas, que é mais que o dobro da população do país. Outro fato é em relação ao desmatamento, pois a agropecuária devastada milhares de quilômetros de terra para produzir pastagens para o gado. No ponto de vista nutricional, foi frisado no próprio post que uma alimentação vegetariana pode ser bastante benéfica, por diminuir a chance de se ter diversas doenças crônicas, que são os males da sociedade contemporânea. Cabe frisar também, que a vitamina B12 é deficiente apenas no grupo dos veganos, pois não se alimentam nem de produtos a base animal, como mel, leite e ovos. Sendo assim, necessitam utilizar suplementos de B12, que é de origem animal, quebrando assim um pouco sua filosofia.
ResponderExcluirOs vegetarianos devem estar sempre atento a algumas substituições: A vitamina B12 está presente, em maior quantidade, nos alimentos de origem animal. Porém, no ovo e produtos lácteos tem pouco aproveitamento pelo organismo. Por isso é tão difícil mantê-la dentro dos parâmetros com alimentação sem consumo de carne. Alguns vegetais tem uma quantidade mais expressiva, em especial a alga Chlorella. Mas, a introdução dela precisa ser avaliada previamente pois, nem todos as pessoas, costumam ter boa tolerância; Proteínas são encontradas com facilidade em inúmeros alimentos, comumente consumidos pela população. O que precisa ser levado em conta é também a qualidade dessa proteína. Não basta ingerir uma quantidade adequada, se a qualidade da proteína não é boa. Muitas pessoas acreditam que somente substituir carne por soja já é suficiente e, na prática, percebemos que não é. Até porque o consumo exagerado de soja tem implicações negativas para o organismo e, grande parte da soja está transgênica, ou seja, com muitas alterações em sua composição. É necessário um cuidado maior ainda com a oferta frequente de leite de soja a crianças pois pode favorecer a menarca (primeira menstruação) precocemente nas meninas e deixar os meninos com características femininas (cintura, mamas, etc). Isso porque a soja contém a isoflavona, que tem uma semelhança bem grande ao estrógeno, que é um hormônio feminino, muito utilizado em pílulas anticoncepcionais; A deficiência de proteínas, de uma maneira geral, altera todo o mecanismo de renovação celular do organismo. Quem tem uma ingestão insuficiente ou errada, comumente apresenta queda de cabelos, unhas frágeis. Em crianças, observamos déficit de crescimento, dificuldade de aprendizado, raciocínio mais demorado. Poderão ocorrer as anemias ferropriva e megaloblástica, por deficiência de ferro e vitamina B12, A oferta aumentada de fibras da dieta vegetariana favorece o funcionamento do intestino, a desintoxicação hepática, a saciedade, o melhor controle da glicose e da insulina, além de diminuir a sobrecarga renal, aliviando o trabalho dos rins. Como a oferta de nutrientes é maior nesses alimentos, a disposição melhora bastante, assim como a qualidade do sono.
ResponderExcluirQuando se consideram todos estes fatores ambientais negativos e os efeitos das alterações climáticas e se acrescentam os efeitos nefastos da alimentação baseada na carne, torna-se claro que a pecuária coloca sérias ameaças à sobrevivência global (escassez de água, maior liberação de metano, poluição da água, compactação do solo...). Uma grande mudança em direção ao veganismo é então imperativa de forma a colocar o nosso planeta num caminho sustentável.
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