quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quando se pensa em hábitos alimentares saudáveis, fala-se sobre alimentação balanceada, mas devemos saber o que significa esse termo. Uma Alimentação balanceada é composta da ingestão de grupos de alimentos, que são:
- Carboidratos, caracterizado pelas massas e açúcares - função energética (rápido acesso);
- Lipídeos, caracterizado pelas gorduras animal e vegetal - função energética (demorado acesso);
- Proteínas, caracterizado pelas carnes, ovos e leite principalmente - função construtora;
- Vitaminas e Sais minerais, caracterizado pelas verduras e frutas - função reguladora;
- Água, que é um outro elemento muito importante quando nos preocupamos com a alimentação.
Uma alimentação balanceada é aquela em que esses grupos de alimentos são ingeridos em quantidades suficientes para o desenvolvimento do organismo, sem que haja excesso ou deficiência de qualquer um desses grupos. Consumindo-se ou não carne, é preciso observar se os nutrientes necessários estão sendo ingeridos na quantidade correta. Há vantagens ou desvantagens em qualquer uma das práticas alimentares.

Motivos para se tornar vegetariano:
- É mais fácil ficar magra. Um estudo conduzido pelo Instituto Cancer Research, na Inglaterra, acompanhou 22 mil pessoas em cinco anos. Nesse período, enquanto os carnívoros ganharam 2 kg, os vegetarianos ficaram 0,5 kg mais gordos.
- Um estudo da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que a ansiedade diminuiu 18,6% e o stress crônico caiu 16,4% em adeptos da dieta vegana.
- A pressão sanguínea e os níveis de LDL e triglicérides eram mais baixos entre os ovolactovegetarianos, segundo um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo.
- A dieta diminui a produção de radicais livres e previne o envelhecimento, segundo pesquisa da Universidade de Medicina da Eslováquia.
- Vegetarianos e veganos têm o índice de massa corporal menor do que os que comem carne.
- Quem não come carne é 45% menos propenso a desenvolver câncer no sangue, segundo pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra. O mesmo estudo conclui que a abstinência reduz em 12% o risco de qualquer tipo de câncer.
- Melhora a digestão por causa do consumo de fibras. Você nunca mais vai precisar contar há quantos dias seu intestino está de greve.
- Aumenta a longevidade. Mulheres vegetarianas têm 24% menos chance de morrer de ataque cardíaco do que as não vegetarianas.

Motivos para manter carne no cardápio:
- É possível fazer refeições saudáveis e balanceadas mesmo comendo carne. A dieta vegetariana também pode ser de má qualidade.
- As fontes de proteína vegetal contêm proteínas que não são tão facilmente absorvidas pelo organismo.
- Ao cortar carne, a deficiência de ferro pode levar à anemia, que vai deixá-lo cansado e abatido, muitas vezes com falta de ar e fraco. Um estudo feito pelo Conselho Nacional de Combate à Anemia, nos EUA, mostrou que as adolescentes tinham dez vezes mais chance de ter anemia do que os garotos, e uma das causas apontadas eram as dietas vegetarianas.
- Estudos mostram que a deficiência de zinco, um dos problemas que podem afetar os vegetarianos, pode deixar o sistema imunológico mais fraco. Um estudo da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA, constatou que em apenas um mês a eficiência do sistema imunológico diminuiu de 30 a 80%.
- Um estudo do Instituto Ludwig Boltzmann, na Áustria, constatou nos vegetarianos uma redução da síntese de colágeno, que tem papel fundamental na prevenção do envelhecimento da pele.
- Vegetarianos podem sofrer prejuízo na saúde mental, segundo um estudo da Universidade de Newcastle, na Austrália. Entre os vegetarianos, 22% tinham depressão, ante 15% dos não vegetarianos.

Após todas as discussões geradas no blog, percebeu-se que ingerir carnes ou apenas vegetais é uma decisão individual que vai muito além de motivos nutricionais, e é por isso que tal decisão deve ser respeitada e que se objetive uma alimentação saudável sempre. Apesar se seus componentes, o mais importante numa dieta é que sejam supridas todas as necessidades nutricionais do organismo, para que este possa crescer e se desenvolver dentro dos padrões de normalidade. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A1bito_alimentar
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/vegetariana-carnivora-herbivora-picanha-590364.shtml

domingo, 27 de julho de 2014

Veganismo não é apenas uma prática alimentar, é um estilo de vida em respeito aos animais. Assim, um vegan:
- não come alimentos de origem animal, carnes de todas as cores e tipos, ou que contenham qualquer resíduo: leites, queijos, salsichas, ovos, mel, banha, manteiga, etc;
- não veste roupas ou sapatos feitos de animais: couro, seda, lã, etc;
- evita o consumo de cosméticos e medicamentos testados em animais ou que contenham componentes animais na formulação: sabonetes feitos de glicerina animal, maquiagem contendo cera de abelha, xampu com tutano de boi, etc;
- não apoia diversões contendo exploração animal, como rodeio, circo com animais, rinhas, etc;
- profissionalmente não trabalha com exploração animal (vivo ou morto), como venda de animais em pet shop, lojas de aquário ou gaiolas para passarinhos, venda de qualquer produto que contenha derivado animal (bolsas e sapatos de couro, por exemplo), restaurante que utilize animais ou seus resíduos corporais como comida, dentre outras atividades;
- busca boicotar empresas que façam testes com animais;
- não compra animais de estimação, afinal, amigos não se compram.
O vegano pensa antes nos animais em todas as escolhas, e faz isso unicamente em respeito a eles. Quando se trata de indústria, tudo é feito visando o lucro. Animais são vistos como máquinas, a produção não pode parar: hormônios são injetados para acelerar o crescimento, antibióticos indiscriminadamente utilizados para conter doenças num ambiente caótico lotado de animais pressentindo a morte, e tudo isso vai para dentro do organismo de quem consome os cadáveres ou subprodutos feitos a partir de secreções dos corpos de animais. A vaca leiteira, por exemplo, é inseminada artificialmente a vida inteira e seus filhotes são abatidos aos 3 meses como vitela, e ao final de uma vida inteira de exploração, quando baixa sua produção leiteira, a vaca é mandada para o abatedouro do mesmo jeito. As galinhas poedeiras passam a vida presas em gaiolas, e no final, o destino também é o abatedouro. Os veganos consideram que todo esse sofrimento não é necessário e que carne não é bom nem para nós, nem para os animais.
Pode levar algum tempo para se acostumar com as mudanças da dieta vegan, explorar novos alimentos e desenvolver uma nova rotina. Mas hoje em dia há abundância de opções vegans prontas no mercado: várias marcas de leite vegetal fortificado, pratos prontos congelados ou enlatados, hambúrgueres, salsichas, linguiças, almôndegas, margarinas, queijos, patês, maioneses, salgadinhos de pacote, sobremesas como chocolates, sorvetes, chantilis, creme de leite de soja, doce de leite, iogurtes, biscoitos e etc.
O veganismo é visto como uma maneira para tornar o mundo um lugar melhor, através do qual se pode contribuir várias vezes ao dia. Trata-se de buscar o melhor no ser humano, reduzindo ao máximo possível o sofrimento animal, através do boicote às indústrias ou a qualquer comércio que explore o sofrimento animal.

Fontes:
http://www.veganismo.org.br/
http://vista-se.com.br/o-que-e-um-vegano-2/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dieta vegetariana para crianças

Quando se pensa em impor uma dieta diferenciada para uma criança, seja por motivos culturais, filosóficos ou religiosos, é preciso levar em consideração, como prioridade máxima, sua saúde e seu crescimento. De uma forma geral, a Professora Thayse Hanne Câmara Ribeiro, do Departamento de Nutrição da UFRN, alerta para o uso aleatório de dietas não usuais: elas podem causar sérios danos à saúde como, por exemplo, deficiência de vitaminas e minerais nas principais funções do organismo, baixa ingestão de calorias ocasionando um déficit de crescimento em crianças e adolescentes, restrição hídrica que pode favorecer disfunção renal. Sendo assim, a utilização destas correntes alimentares deve passar por reflexões sérias e contar com o auxílio de um profissional de nutrição. O nutricionista deve considerar todos os fatores relacionados, inclusive os valores religiosos e simbólicos atribuídos aos alimentos, e não deve esquecer que seu papel fundamental é orientar os indivíduos quanto à seleção de alimentos, bem como de enfatizar as consequências da exclusão ou supervalorização de determinados nutrientes. A dieta vegetariana não escapa destas regras.
De acordo com o Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UNESP, Roberto Carlos Burini, que realizou uma pesquisa sobre nutrição há alguns anos, "o vegetarianismo, quando na sua forma mais restrita, é absolutamente não recomendado para crianças, tratando-se de uma dieta incompatível com as necessidades de qualquer pessoa em desenvolvimento", alerta, acrescentando que a restrição completa de produtos animais pode ser ainda prejudicial para o feto, quando praticada pela gestante. O professor é taxativo em dizer que uma dieta alimentar que não inclua qualquer fonte de proteínas animais pode ser até mesmo catastrófica para uma criança e mesmo para um adolescente, causando retardo no crescimento, alterações funcionais graves de vários órgãos, como o intestino, deficiência imunológica, anemia e até infertilidade. "É uma irresponsabilidade submeter uma criança a uma dieta como a vegana", diz. Na opção por uma dieta vegetariana para a infância, ele recomenda que se escolha a menos restritiva, a lacto-ovo-vegetariana, mas ainda assim sugere uma visita a um nutricionista para informar-se das quantidades recomendadas como seguras para o desenvolvimento normal da criança.
Apesar das dietas pobres em gordura e colesterol serem amplamente recomendadas aos adultos, elas não são apropriadas para crianças abaixo dos dois anos de idade. "Crianças não são adultos pequenos", diz o Dietary Guidelines for Infants. As exigências nutricionais são maiores durante a infância do que durante qualquer outro período. Ao mesmo tempo, a capacidade do estômago é limitada, assim as fontes de alimentos devem proporcionar calorias e nutrientes suficientes em um pequeno volume. As crianças necessitam de gordura em suas dietas para o crescimento e desenvolvimento normal, assim como precisam de ferro, cálcio, magnésio e zinco, presentes em frutas, vegetais e grãos. Não se deve exagerar nos alimentos ricos em fibras, porque são pobres em calorias e interferem na absorção destes nutrientes.
A restrição total de alimentos de origem animal também causa deficiências de riboflavina, cálcio, ferro e aminoácidos essenciais, como lisina e metionina. "Crianças, especialmente, quando não expostas à luz do sol, correm também o risco de deficiência de vitamina D, que pode causar raquitismo secundário", explicam os órgãos internacionais, que explicam ainda que a falta de zinco pode ocorrer em veganos porque o ácido fítico em grãos integrais liga-se ao zinco, e há pouco zinco em frutas e vegetais. Além disso, níveis baixos de ferritina no sangue foram encontradas também em adeptos da dieta lacto-ovo-vegetariana, esclarece o Comitê, acrescentando que, em mulheres, a concentração deste déficit é cinco vezes maior.
Segundo estes organismos internacionais, tem sido notado emagrecimento excessivo e/ou retardo no crescimento entre bebês e crianças vegetarianas e veganas após o desmame, o que denuncia, especialmente nas dietas veganas, a também perigosa baixa ingestão de calorias, especialmente durante as fases iniciais da infância. Se as necessidades energéticas não são satisfeitas, as proteínas do corpo são quebradas para produção de energia e isto cria problemas adicionais. Por este motivo, a ingestão adequada de energia deveria ser a consideração principal no planejamento dietético vegan.
Concluindo, o vegetarianismo baseado em princípios sólidos de nutrição pode até ser uma escolha saudável, mas não é a única. Benefícios similares à saúde podem ser obtidos também em dietas onívoras bem selecionadas. Em qualquer hipótese, quando falamos de crianças, a opção mais saudável é aquela que inclui a maior variedade de alimentos, não apresentando nenhuma restrição. Vegetarianos com problemas especiais de saúde podem precisar de ajuda especializada. 

Fontes:
http://www.boasaude.com.br/blogboasaude/
http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=244&cat=12
 eHealth Latin America

sábado, 12 de julho de 2014

O consumo de carne, além de associado a doenças como obesidade, hipertensão, diabetes, gota e arteriosclerose, também podem causar verminoses, se a carne estiver infectada. A postagem de hoje irá falar sobre a teníase, doença que ocorre devido à ingestão de carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo, como congelamento e cozimento, contaminada com o cisticerco. A teníase ou solitária é uma infecção intestinal ocasionada principalmente por dois grandes parasitas hermafroditas, Taenia solium e Taenia saginata.
O homem portador da teníase apresenta a tênia no estado adulto em seu intestino delgado, também sendo, o hospedeiro definitivo. Os hospedeiros intermediários são os suínos e os bovinos, que se infectam ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos ou proglotes eliminados nas fezes humanas. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seus ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sanguínea, alcançam os músculos e o fígado do porco ou do boi, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula. Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Quando o homem se alimenta de carne suína ou bovina crua ou malcozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais, evoluindo então para a forma adulta.
A tênia é um dos parasitas mais comuns no Brasil, sendo encontrada em média em 5% dos animais inspecionados, variando dependendo da região e época investigada entre variou de 0,0001 a 27,27%. Em estudo mais recente (2009 a 2012) no Espírito Santo, cisticercose bovina foi identificada em 10,99% de um total de 103.024 bovinos abatidos. No Brasil, a tênia saginata foi encontrada em média em 5% dos bovinos e a tênia solium em 1% dos suínos inspecionados.
A profilaxia consiste na educação sanitária do homem para que não contamine o meio ambiente com fezes, faça uso de instalações sanitárias adequadas, lave as mãos após usar o sanitário e antes de manipular alimentos, em cozinhar bem as carnes e não consumir carnes mal cozidas e mal assadas, na fiscalização da carne e seus derivados (linguiça, salame, chouriço, etc). Na prevenção individual deve haver cuidados alimentares como congelar (-15 °C por 3 dias) e cozinhar bem a carne. Além do que já foi referido, deve também existir um bom saneamento básico, vermifugamento dos rebanhos bovino e suíno (hospedeiros intermediários), deve-se congelar/irradiar as carnes e haver desparasitação massiva do hospedeiro definitivo.
Percebe-se então, que existem muitos riscos ao se consumir carne, mas com a devida fiscalização dos órgãos responsáveis e os devidos cuidados individuais ao preparar o alimento, a carne pode ser ingerida como uma boa fonte de nutrientes na alimentação.  

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ten%C3%ADase

domingo, 6 de julho de 2014

Kuru: A doença dos canibais

A grande questão fisiológica com o canibalismo é a transmissão de doenças. Algumas doenças são mais facilmente transmitidas entre os membros da mesma espécie do que entre as espécies, e a prática de canibalismo significa que qualquer doença presente na fonte de alimento tem uma chance maior de ser transmitidos ao organismo que come. Por exemplo, o kuru, doença cerebral que se espalhou entre canibais na Nova Guiné por causa do consumo de um indivíduo com a doença.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é causada por uma proteína transmissível chamada príon e leva à desordem cerebral caracterizada por perda de memória, tremores, desordem na marcha, postura rígida e ataques epilépticos, e paralisia facial que dá a impressão de que a pessoa está sempre sorrindo (contração muscular involuntária) devida a uma rápida perda de células cerebrais. Uma epidemia de DCJ clássica ocorreu nas décadas de 1950 e 1960 entre pessoas do povo Papua, nativo da Nova Guiné. Descobriu-se que a causa era a prática de canibalismo ritual. Apresentando os sintomas da DCJ, essa doença vitimava principalmente mulheres e crianças, as pessoas que ingeriam cerimonialmente o cérebro de seus familiares mortos, em um ritual de luto. Este canibalismo ritual foi apontado como o mecanismo de transmissão de príons na doença, que ficou conhecida como Kuru.
O kuru chegou a matar 1% da população foré por ano e era transmitida durante os rituais antropofágicos, em que eram consumidos os cérebros de indivíduos falecidos, com o objetivo de adquirir sabedoria. Como o tecido muscular era restrito à alimentação dos jovens guerreiros; as vísceras, ossos e tecido nervoso eram destinados aos idosos, mulheres e crianças - os principais acometidos pelo kuru. Os príons causadores da doença levam a alterações nas células nervosas, com consequente formação de tecido cerebral anormal, ocasionando lesões progressivas e incuráveis no cérebro.
Ao ser questionado sobre os motivos da prática do canibalismo, um nativo respondeu “Ao morrer, você não preferiria ser comido por parentes do que por vermes?”. O médico Michael Alpers descreve em um artigo o que levava os foré a tal prática “Se o corpo fosse enterrado, seria comido por vermes; se o corpo fosse colocado em uma plataforma, seria comido por larvas; os foré acreditavam que era muito melhor que o corpo fosse comido por pessoas que amavam o falecido do que por vermes e insetos. Ao comer seus mortos, eles eram capazes de mostrar seu amor e expressar sua dor”.
Antropólogos, entretanto, adicionavam um macabro elemento a este costume. Segundo eles, havia um elemento gastronômico em tal prática. Alguns foré disseram que seres humanos eram deliciosos, especialmente o cérebro. Por amor ou pelo gosto, o fato era que esse ritual mortuário os levava a morte. Enraizada numa prática ritualística cultural, o ato de comer o cérebro dos parentes mortos levava os foré a uma horrenda e prematura morte. Sem saber que tal prática levava à propagação da doença, outros parentes comiam os cérebros infectados daqueles que morriam pela doença e assim ela continuava a dizimar todo o povo foré.
Anteriormente, a prevalência desta doença era de 14%, sendo que destes, a maior parte era composta por mulheres e os cozinheiros responsáveis pela preparação do cérebro para seu consumo. Após a abolição do canibalismo na região, esta doença foi praticamente dizimada, sendo considerada atualmente como uma doença prestes a ser erradicada. Embora ainda seja comum no continente africano onde ainda existe a prática do canibalismo.

Uma filmagem feita em 1963 mostra a agonia de uma vítima de kuru.

Para mais informações sobre os príons, visite o blog prionsmesalvem.blogspot.com.br 

Fontes: