domingo, 27 de julho de 2014

Veganismo não é apenas uma prática alimentar, é um estilo de vida em respeito aos animais. Assim, um vegan:
- não come alimentos de origem animal, carnes de todas as cores e tipos, ou que contenham qualquer resíduo: leites, queijos, salsichas, ovos, mel, banha, manteiga, etc;
- não veste roupas ou sapatos feitos de animais: couro, seda, lã, etc;
- evita o consumo de cosméticos e medicamentos testados em animais ou que contenham componentes animais na formulação: sabonetes feitos de glicerina animal, maquiagem contendo cera de abelha, xampu com tutano de boi, etc;
- não apoia diversões contendo exploração animal, como rodeio, circo com animais, rinhas, etc;
- profissionalmente não trabalha com exploração animal (vivo ou morto), como venda de animais em pet shop, lojas de aquário ou gaiolas para passarinhos, venda de qualquer produto que contenha derivado animal (bolsas e sapatos de couro, por exemplo), restaurante que utilize animais ou seus resíduos corporais como comida, dentre outras atividades;
- busca boicotar empresas que façam testes com animais;
- não compra animais de estimação, afinal, amigos não se compram.
O vegano pensa antes nos animais em todas as escolhas, e faz isso unicamente em respeito a eles. Quando se trata de indústria, tudo é feito visando o lucro. Animais são vistos como máquinas, a produção não pode parar: hormônios são injetados para acelerar o crescimento, antibióticos indiscriminadamente utilizados para conter doenças num ambiente caótico lotado de animais pressentindo a morte, e tudo isso vai para dentro do organismo de quem consome os cadáveres ou subprodutos feitos a partir de secreções dos corpos de animais. A vaca leiteira, por exemplo, é inseminada artificialmente a vida inteira e seus filhotes são abatidos aos 3 meses como vitela, e ao final de uma vida inteira de exploração, quando baixa sua produção leiteira, a vaca é mandada para o abatedouro do mesmo jeito. As galinhas poedeiras passam a vida presas em gaiolas, e no final, o destino também é o abatedouro. Os veganos consideram que todo esse sofrimento não é necessário e que carne não é bom nem para nós, nem para os animais.
Pode levar algum tempo para se acostumar com as mudanças da dieta vegan, explorar novos alimentos e desenvolver uma nova rotina. Mas hoje em dia há abundância de opções vegans prontas no mercado: várias marcas de leite vegetal fortificado, pratos prontos congelados ou enlatados, hambúrgueres, salsichas, linguiças, almôndegas, margarinas, queijos, patês, maioneses, salgadinhos de pacote, sobremesas como chocolates, sorvetes, chantilis, creme de leite de soja, doce de leite, iogurtes, biscoitos e etc.
O veganismo é visto como uma maneira para tornar o mundo um lugar melhor, através do qual se pode contribuir várias vezes ao dia. Trata-se de buscar o melhor no ser humano, reduzindo ao máximo possível o sofrimento animal, através do boicote às indústrias ou a qualquer comércio que explore o sofrimento animal.

Fontes:
http://www.veganismo.org.br/
http://vista-se.com.br/o-que-e-um-vegano-2/

8 comentários:

  1. É inquestionável afirmar que o veganismo é um pensamento que exige uma mudança drástica em todos os hábitos, não somente alimentares. Como sendo uma ideia que defende o bem estar dos animais e vê com maus olhos a exploração desses para a satisfação dos desejos humanos. Essa é uma atitude louvável, pois se baseia em princípios morais os quais a sociedade humana necessita em vários momentos. Entretanto, ao analisar as necessidades nutricionais dos veganos, percebe-se um problema pelo fato de eles, em sua dieta, não consumirem níveis satisfatórios de ácido fólico e de cobalamina (vitaminas B9 e B12, respectivamente). Esses nutrientes são importantes para o desenvolvimento dos embriões e fetos durante a gestação, e a falta dessas pode provocar malformações que podem atingir o tubo neural, gerando problemas no Sistema Nervoso (que pode ser fatal) ou a espinha bífida, gerando paralisia na porção inferior do corpo. Esse é um ponto que deve ser levado em consideração em dietas de grávidas veganas.

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  2. A maior perca com a dieta vegan normalmente é a de proteínas. No entanto, ainda é possível chegar a uma solução por estar plenamente consciente do problema e procurar outras fontes de proteína que são aceitáveis​​. Outros problemas que as pessoas enfrentam quando se deslocam para um estilo de vida Vegan é a falta de cálcio, bem como a vitamina D em sua dieta, pois não é "permitido" o consumo de leite de vaca - que é uma grande fonte de cálcio - bem como iogurte, queijo e outros produtos lácteos. É extremamente importante a busca de alguns multivitamínicos que poderãp ajudar a substituir o cálcio que está faltando, bem como o consumo de alimentos que irão ajudar a conseguir um pouco de cálcio adicional também.

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  3. Há muito preconceito sobre o pensamento vegan. Muitas pessoas acham que isso é besteira, mas se pararmos pra pensar e realmente pesquisar sobre o assunto podemos ver situações realmente cruéis no mercado de carnes. O veganismo necessita de muita disciplina e uma forte mentalidade para ser colocado em prática, mas o vegetarianismo é mais acessível para a população e pode ser uma opção muito mais saudável. Portanto, devemos repensar sobre nossos hábitos e realmente entender o que acontece antes do animal chegar aos supermercados

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  4. Existem vários benefícios para o meio ambiente em se ter uma dieta vegan. Um benefício bastante interessante é a redução do consumo de água doce, visto que a produção de animais, em geral, demanda cerca de 5 vezes mais água do que a produção agropecuária. Além disso, a liberação de gás metano por parte de certos animais como os bovinos é um agravante do efeito estufa. Além disso, a produção de carnes também demanda uma maior produção de alimentos vegetais destinados à ração desses animais, o que acaba estimulando a produção de transgênicos, por exemplo. Existem pesquisas também que afirmam que o abate dos animais é tão frustrante para o organismo desses animais que eles acabam produzindo substâncias tóxicas que vão se acumular na sua carne e depois serão ingeridas pelos seres humanos, o que seria prejudicial para nossa saúde.

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  5. É importante notar que o consumo de carne é logisticamente burro, uma vez que se emprega muito mais recursos para se produzir carne do que para atender as mesmas necessidades nutricionais usando vegetais. Essa é uma das bandeiras levantadas pelo veganismo e vegetarianismo. Eles acreditam que o consumo de derivados de animais é fútil e desnecessário, sendo movido pelo consumismo capitalista. O raciocínio deles faz sentido, mas a mudança para esse estilo de vida é muito radical e as pessoas, em geral, tentam ignorar esses fatos

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  6. Veganismo é uma filosofia e prática de vida e compaixão, este caminho tem sido seguido por algumas pessoas em todos os tempos da historia da humanidade. Lembra o homem de sua responsabilidade, pelos recursos naturais e faz com que ele busque caminhos de manter o solo e o reino vegetal saudável, assim como o uso correto dos materiais da terra.

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  8. Um estudo divulgado no Journal of Agricultural and Food Chemistry afirma que pessoas que praticam o veganismo, apresentam um risco maior para desenvolver coágulos de sangue e aterosclerose ou “endurecimento das artérias”, condições que podem levar a infarto e acidente vascular cerebral. Até então acreditava-se que as pessoas que consomem carne tinham um risco muito maior para problemas cardiovasculares do que os vegetarianos. No entanto, os veganos não estão imunes. A dieta desses vegetarianos mais radicais não inclui alguns nutrientes importantes como o ferro, zinco, vitamina B12 e ômega-3. Embora uma dieta vegetariana balanceada possa fornecer proteína suficiente, o mesmo não acontece quando o assunto é gordura e ácidos graxos. Como resultado, os veganos tendem a apresentar níveis elevados de homocisteína no sangue e baixos níveis de HDL, o “bom” colesterol. Ambos são fatores de risco para doenças cardíacas.

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