quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quando se pensa em hábitos alimentares saudáveis, fala-se sobre alimentação balanceada, mas devemos saber o que significa esse termo. Uma Alimentação balanceada é composta da ingestão de grupos de alimentos, que são:
- Carboidratos, caracterizado pelas massas e açúcares - função energética (rápido acesso);
- Lipídeos, caracterizado pelas gorduras animal e vegetal - função energética (demorado acesso);
- Proteínas, caracterizado pelas carnes, ovos e leite principalmente - função construtora;
- Vitaminas e Sais minerais, caracterizado pelas verduras e frutas - função reguladora;
- Água, que é um outro elemento muito importante quando nos preocupamos com a alimentação.
Uma alimentação balanceada é aquela em que esses grupos de alimentos são ingeridos em quantidades suficientes para o desenvolvimento do organismo, sem que haja excesso ou deficiência de qualquer um desses grupos. Consumindo-se ou não carne, é preciso observar se os nutrientes necessários estão sendo ingeridos na quantidade correta. Há vantagens ou desvantagens em qualquer uma das práticas alimentares.

Motivos para se tornar vegetariano:
- É mais fácil ficar magra. Um estudo conduzido pelo Instituto Cancer Research, na Inglaterra, acompanhou 22 mil pessoas em cinco anos. Nesse período, enquanto os carnívoros ganharam 2 kg, os vegetarianos ficaram 0,5 kg mais gordos.
- Um estudo da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que a ansiedade diminuiu 18,6% e o stress crônico caiu 16,4% em adeptos da dieta vegana.
- A pressão sanguínea e os níveis de LDL e triglicérides eram mais baixos entre os ovolactovegetarianos, segundo um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo.
- A dieta diminui a produção de radicais livres e previne o envelhecimento, segundo pesquisa da Universidade de Medicina da Eslováquia.
- Vegetarianos e veganos têm o índice de massa corporal menor do que os que comem carne.
- Quem não come carne é 45% menos propenso a desenvolver câncer no sangue, segundo pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra. O mesmo estudo conclui que a abstinência reduz em 12% o risco de qualquer tipo de câncer.
- Melhora a digestão por causa do consumo de fibras. Você nunca mais vai precisar contar há quantos dias seu intestino está de greve.
- Aumenta a longevidade. Mulheres vegetarianas têm 24% menos chance de morrer de ataque cardíaco do que as não vegetarianas.

Motivos para manter carne no cardápio:
- É possível fazer refeições saudáveis e balanceadas mesmo comendo carne. A dieta vegetariana também pode ser de má qualidade.
- As fontes de proteína vegetal contêm proteínas que não são tão facilmente absorvidas pelo organismo.
- Ao cortar carne, a deficiência de ferro pode levar à anemia, que vai deixá-lo cansado e abatido, muitas vezes com falta de ar e fraco. Um estudo feito pelo Conselho Nacional de Combate à Anemia, nos EUA, mostrou que as adolescentes tinham dez vezes mais chance de ter anemia do que os garotos, e uma das causas apontadas eram as dietas vegetarianas.
- Estudos mostram que a deficiência de zinco, um dos problemas que podem afetar os vegetarianos, pode deixar o sistema imunológico mais fraco. Um estudo da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA, constatou que em apenas um mês a eficiência do sistema imunológico diminuiu de 30 a 80%.
- Um estudo do Instituto Ludwig Boltzmann, na Áustria, constatou nos vegetarianos uma redução da síntese de colágeno, que tem papel fundamental na prevenção do envelhecimento da pele.
- Vegetarianos podem sofrer prejuízo na saúde mental, segundo um estudo da Universidade de Newcastle, na Austrália. Entre os vegetarianos, 22% tinham depressão, ante 15% dos não vegetarianos.

Após todas as discussões geradas no blog, percebeu-se que ingerir carnes ou apenas vegetais é uma decisão individual que vai muito além de motivos nutricionais, e é por isso que tal decisão deve ser respeitada e que se objetive uma alimentação saudável sempre. Apesar se seus componentes, o mais importante numa dieta é que sejam supridas todas as necessidades nutricionais do organismo, para que este possa crescer e se desenvolver dentro dos padrões de normalidade. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A1bito_alimentar
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/vegetariana-carnivora-herbivora-picanha-590364.shtml

domingo, 27 de julho de 2014

Veganismo não é apenas uma prática alimentar, é um estilo de vida em respeito aos animais. Assim, um vegan:
- não come alimentos de origem animal, carnes de todas as cores e tipos, ou que contenham qualquer resíduo: leites, queijos, salsichas, ovos, mel, banha, manteiga, etc;
- não veste roupas ou sapatos feitos de animais: couro, seda, lã, etc;
- evita o consumo de cosméticos e medicamentos testados em animais ou que contenham componentes animais na formulação: sabonetes feitos de glicerina animal, maquiagem contendo cera de abelha, xampu com tutano de boi, etc;
- não apoia diversões contendo exploração animal, como rodeio, circo com animais, rinhas, etc;
- profissionalmente não trabalha com exploração animal (vivo ou morto), como venda de animais em pet shop, lojas de aquário ou gaiolas para passarinhos, venda de qualquer produto que contenha derivado animal (bolsas e sapatos de couro, por exemplo), restaurante que utilize animais ou seus resíduos corporais como comida, dentre outras atividades;
- busca boicotar empresas que façam testes com animais;
- não compra animais de estimação, afinal, amigos não se compram.
O vegano pensa antes nos animais em todas as escolhas, e faz isso unicamente em respeito a eles. Quando se trata de indústria, tudo é feito visando o lucro. Animais são vistos como máquinas, a produção não pode parar: hormônios são injetados para acelerar o crescimento, antibióticos indiscriminadamente utilizados para conter doenças num ambiente caótico lotado de animais pressentindo a morte, e tudo isso vai para dentro do organismo de quem consome os cadáveres ou subprodutos feitos a partir de secreções dos corpos de animais. A vaca leiteira, por exemplo, é inseminada artificialmente a vida inteira e seus filhotes são abatidos aos 3 meses como vitela, e ao final de uma vida inteira de exploração, quando baixa sua produção leiteira, a vaca é mandada para o abatedouro do mesmo jeito. As galinhas poedeiras passam a vida presas em gaiolas, e no final, o destino também é o abatedouro. Os veganos consideram que todo esse sofrimento não é necessário e que carne não é bom nem para nós, nem para os animais.
Pode levar algum tempo para se acostumar com as mudanças da dieta vegan, explorar novos alimentos e desenvolver uma nova rotina. Mas hoje em dia há abundância de opções vegans prontas no mercado: várias marcas de leite vegetal fortificado, pratos prontos congelados ou enlatados, hambúrgueres, salsichas, linguiças, almôndegas, margarinas, queijos, patês, maioneses, salgadinhos de pacote, sobremesas como chocolates, sorvetes, chantilis, creme de leite de soja, doce de leite, iogurtes, biscoitos e etc.
O veganismo é visto como uma maneira para tornar o mundo um lugar melhor, através do qual se pode contribuir várias vezes ao dia. Trata-se de buscar o melhor no ser humano, reduzindo ao máximo possível o sofrimento animal, através do boicote às indústrias ou a qualquer comércio que explore o sofrimento animal.

Fontes:
http://www.veganismo.org.br/
http://vista-se.com.br/o-que-e-um-vegano-2/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dieta vegetariana para crianças

Quando se pensa em impor uma dieta diferenciada para uma criança, seja por motivos culturais, filosóficos ou religiosos, é preciso levar em consideração, como prioridade máxima, sua saúde e seu crescimento. De uma forma geral, a Professora Thayse Hanne Câmara Ribeiro, do Departamento de Nutrição da UFRN, alerta para o uso aleatório de dietas não usuais: elas podem causar sérios danos à saúde como, por exemplo, deficiência de vitaminas e minerais nas principais funções do organismo, baixa ingestão de calorias ocasionando um déficit de crescimento em crianças e adolescentes, restrição hídrica que pode favorecer disfunção renal. Sendo assim, a utilização destas correntes alimentares deve passar por reflexões sérias e contar com o auxílio de um profissional de nutrição. O nutricionista deve considerar todos os fatores relacionados, inclusive os valores religiosos e simbólicos atribuídos aos alimentos, e não deve esquecer que seu papel fundamental é orientar os indivíduos quanto à seleção de alimentos, bem como de enfatizar as consequências da exclusão ou supervalorização de determinados nutrientes. A dieta vegetariana não escapa destas regras.
De acordo com o Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UNESP, Roberto Carlos Burini, que realizou uma pesquisa sobre nutrição há alguns anos, "o vegetarianismo, quando na sua forma mais restrita, é absolutamente não recomendado para crianças, tratando-se de uma dieta incompatível com as necessidades de qualquer pessoa em desenvolvimento", alerta, acrescentando que a restrição completa de produtos animais pode ser ainda prejudicial para o feto, quando praticada pela gestante. O professor é taxativo em dizer que uma dieta alimentar que não inclua qualquer fonte de proteínas animais pode ser até mesmo catastrófica para uma criança e mesmo para um adolescente, causando retardo no crescimento, alterações funcionais graves de vários órgãos, como o intestino, deficiência imunológica, anemia e até infertilidade. "É uma irresponsabilidade submeter uma criança a uma dieta como a vegana", diz. Na opção por uma dieta vegetariana para a infância, ele recomenda que se escolha a menos restritiva, a lacto-ovo-vegetariana, mas ainda assim sugere uma visita a um nutricionista para informar-se das quantidades recomendadas como seguras para o desenvolvimento normal da criança.
Apesar das dietas pobres em gordura e colesterol serem amplamente recomendadas aos adultos, elas não são apropriadas para crianças abaixo dos dois anos de idade. "Crianças não são adultos pequenos", diz o Dietary Guidelines for Infants. As exigências nutricionais são maiores durante a infância do que durante qualquer outro período. Ao mesmo tempo, a capacidade do estômago é limitada, assim as fontes de alimentos devem proporcionar calorias e nutrientes suficientes em um pequeno volume. As crianças necessitam de gordura em suas dietas para o crescimento e desenvolvimento normal, assim como precisam de ferro, cálcio, magnésio e zinco, presentes em frutas, vegetais e grãos. Não se deve exagerar nos alimentos ricos em fibras, porque são pobres em calorias e interferem na absorção destes nutrientes.
A restrição total de alimentos de origem animal também causa deficiências de riboflavina, cálcio, ferro e aminoácidos essenciais, como lisina e metionina. "Crianças, especialmente, quando não expostas à luz do sol, correm também o risco de deficiência de vitamina D, que pode causar raquitismo secundário", explicam os órgãos internacionais, que explicam ainda que a falta de zinco pode ocorrer em veganos porque o ácido fítico em grãos integrais liga-se ao zinco, e há pouco zinco em frutas e vegetais. Além disso, níveis baixos de ferritina no sangue foram encontradas também em adeptos da dieta lacto-ovo-vegetariana, esclarece o Comitê, acrescentando que, em mulheres, a concentração deste déficit é cinco vezes maior.
Segundo estes organismos internacionais, tem sido notado emagrecimento excessivo e/ou retardo no crescimento entre bebês e crianças vegetarianas e veganas após o desmame, o que denuncia, especialmente nas dietas veganas, a também perigosa baixa ingestão de calorias, especialmente durante as fases iniciais da infância. Se as necessidades energéticas não são satisfeitas, as proteínas do corpo são quebradas para produção de energia e isto cria problemas adicionais. Por este motivo, a ingestão adequada de energia deveria ser a consideração principal no planejamento dietético vegan.
Concluindo, o vegetarianismo baseado em princípios sólidos de nutrição pode até ser uma escolha saudável, mas não é a única. Benefícios similares à saúde podem ser obtidos também em dietas onívoras bem selecionadas. Em qualquer hipótese, quando falamos de crianças, a opção mais saudável é aquela que inclui a maior variedade de alimentos, não apresentando nenhuma restrição. Vegetarianos com problemas especiais de saúde podem precisar de ajuda especializada. 

Fontes:
http://www.boasaude.com.br/blogboasaude/
http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=244&cat=12
 eHealth Latin America

sábado, 12 de julho de 2014

O consumo de carne, além de associado a doenças como obesidade, hipertensão, diabetes, gota e arteriosclerose, também podem causar verminoses, se a carne estiver infectada. A postagem de hoje irá falar sobre a teníase, doença que ocorre devido à ingestão de carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo, como congelamento e cozimento, contaminada com o cisticerco. A teníase ou solitária é uma infecção intestinal ocasionada principalmente por dois grandes parasitas hermafroditas, Taenia solium e Taenia saginata.
O homem portador da teníase apresenta a tênia no estado adulto em seu intestino delgado, também sendo, o hospedeiro definitivo. Os hospedeiros intermediários são os suínos e os bovinos, que se infectam ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos ou proglotes eliminados nas fezes humanas. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seus ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sanguínea, alcançam os músculos e o fígado do porco ou do boi, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula. Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Quando o homem se alimenta de carne suína ou bovina crua ou malcozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais, evoluindo então para a forma adulta.
A tênia é um dos parasitas mais comuns no Brasil, sendo encontrada em média em 5% dos animais inspecionados, variando dependendo da região e época investigada entre variou de 0,0001 a 27,27%. Em estudo mais recente (2009 a 2012) no Espírito Santo, cisticercose bovina foi identificada em 10,99% de um total de 103.024 bovinos abatidos. No Brasil, a tênia saginata foi encontrada em média em 5% dos bovinos e a tênia solium em 1% dos suínos inspecionados.
A profilaxia consiste na educação sanitária do homem para que não contamine o meio ambiente com fezes, faça uso de instalações sanitárias adequadas, lave as mãos após usar o sanitário e antes de manipular alimentos, em cozinhar bem as carnes e não consumir carnes mal cozidas e mal assadas, na fiscalização da carne e seus derivados (linguiça, salame, chouriço, etc). Na prevenção individual deve haver cuidados alimentares como congelar (-15 °C por 3 dias) e cozinhar bem a carne. Além do que já foi referido, deve também existir um bom saneamento básico, vermifugamento dos rebanhos bovino e suíno (hospedeiros intermediários), deve-se congelar/irradiar as carnes e haver desparasitação massiva do hospedeiro definitivo.
Percebe-se então, que existem muitos riscos ao se consumir carne, mas com a devida fiscalização dos órgãos responsáveis e os devidos cuidados individuais ao preparar o alimento, a carne pode ser ingerida como uma boa fonte de nutrientes na alimentação.  

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ten%C3%ADase

domingo, 6 de julho de 2014

Kuru: A doença dos canibais

A grande questão fisiológica com o canibalismo é a transmissão de doenças. Algumas doenças são mais facilmente transmitidas entre os membros da mesma espécie do que entre as espécies, e a prática de canibalismo significa que qualquer doença presente na fonte de alimento tem uma chance maior de ser transmitidos ao organismo que come. Por exemplo, o kuru, doença cerebral que se espalhou entre canibais na Nova Guiné por causa do consumo de um indivíduo com a doença.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é causada por uma proteína transmissível chamada príon e leva à desordem cerebral caracterizada por perda de memória, tremores, desordem na marcha, postura rígida e ataques epilépticos, e paralisia facial que dá a impressão de que a pessoa está sempre sorrindo (contração muscular involuntária) devida a uma rápida perda de células cerebrais. Uma epidemia de DCJ clássica ocorreu nas décadas de 1950 e 1960 entre pessoas do povo Papua, nativo da Nova Guiné. Descobriu-se que a causa era a prática de canibalismo ritual. Apresentando os sintomas da DCJ, essa doença vitimava principalmente mulheres e crianças, as pessoas que ingeriam cerimonialmente o cérebro de seus familiares mortos, em um ritual de luto. Este canibalismo ritual foi apontado como o mecanismo de transmissão de príons na doença, que ficou conhecida como Kuru.
O kuru chegou a matar 1% da população foré por ano e era transmitida durante os rituais antropofágicos, em que eram consumidos os cérebros de indivíduos falecidos, com o objetivo de adquirir sabedoria. Como o tecido muscular era restrito à alimentação dos jovens guerreiros; as vísceras, ossos e tecido nervoso eram destinados aos idosos, mulheres e crianças - os principais acometidos pelo kuru. Os príons causadores da doença levam a alterações nas células nervosas, com consequente formação de tecido cerebral anormal, ocasionando lesões progressivas e incuráveis no cérebro.
Ao ser questionado sobre os motivos da prática do canibalismo, um nativo respondeu “Ao morrer, você não preferiria ser comido por parentes do que por vermes?”. O médico Michael Alpers descreve em um artigo o que levava os foré a tal prática “Se o corpo fosse enterrado, seria comido por vermes; se o corpo fosse colocado em uma plataforma, seria comido por larvas; os foré acreditavam que era muito melhor que o corpo fosse comido por pessoas que amavam o falecido do que por vermes e insetos. Ao comer seus mortos, eles eram capazes de mostrar seu amor e expressar sua dor”.
Antropólogos, entretanto, adicionavam um macabro elemento a este costume. Segundo eles, havia um elemento gastronômico em tal prática. Alguns foré disseram que seres humanos eram deliciosos, especialmente o cérebro. Por amor ou pelo gosto, o fato era que esse ritual mortuário os levava a morte. Enraizada numa prática ritualística cultural, o ato de comer o cérebro dos parentes mortos levava os foré a uma horrenda e prematura morte. Sem saber que tal prática levava à propagação da doença, outros parentes comiam os cérebros infectados daqueles que morriam pela doença e assim ela continuava a dizimar todo o povo foré.
Anteriormente, a prevalência desta doença era de 14%, sendo que destes, a maior parte era composta por mulheres e os cozinheiros responsáveis pela preparação do cérebro para seu consumo. Após a abolição do canibalismo na região, esta doença foi praticamente dizimada, sendo considerada atualmente como uma doença prestes a ser erradicada. Embora ainda seja comum no continente africano onde ainda existe a prática do canibalismo.

Uma filmagem feita em 1963 mostra a agonia de uma vítima de kuru.

Para mais informações sobre os príons, visite o blog prionsmesalvem.blogspot.com.br 

Fontes:

domingo, 29 de junho de 2014

Ao optar por uma dieta vegetariana, deve-se estar ciente de que seus adeptos podem apresentar menor ingestão de vitamina B12, vitamina D, cálcio, selênio, iodo, ferro e zinco, o que pode causar efeitos negativos sobre o organismo. Os vegetarianos devem ter maior atenção no que diz respeito à ingestão desses nutrientes. Alguns veganos advogam a necessidade de suplementação deles para sua dieta, sendo importante realizar exames de sangue periodicamente. Vegetarianos estritos normalmente apresentam menores ingestões de cálcio, zinco, vitamina B12 e vitamina D quando comparados com ovolactovegetarianos.
Até mesmo as instituições de nutrição têm opiniões controversas quando se trata dao vegetarianismo. A posição da American Dietetic Association (ADA, Associação Norte-americana de Nutrição) é de que "dietas vegetarianas planejadas de forma apropriada são saudáveis, adequadas nutricionalmente e promovem benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças". Entre as vantagens nutricionais de uma dieta vegetariana, incluem-se o menores níveis de gorduras saturadas, colesterol e proteína animal, bem como maiores níveis de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, ácido fólico e antioxidantes como vitaminas C e E. Enquanto isso, a Deutsche Gesellschaft für Ernährung e.V. (DGE, Sociedade Alemã de Nutrição) mantém posição mais conservadora: "a alimentação (ovo)lacto-vegetariana pode ser apropriada. Para crianças, especial precaução na escolha dos alimentos deve ser tomada." Afirma também que "a dieta vegetariana estrita não é recomendável para nenhuma faixa etária, devido a seus riscos [de falta de alguns nutrientes]. A DGE desrecomenda-a de forma a bebês, crianças e adolescentes."

Dentre os nutrientes que causam uma maior preocupação nos vegetarianos estão:
Cálcio: Um vegetariano estrito norte-americano consome em média 627 mg de cálcio por dia. Esse valor está abaixo da recomendação brasileira de 1000 mg diários. Dada a pequena oferta de alimentos enriquecidos no Brasil, é possível que vegetarianos estritos brasileiros ingiram quantidades ainda mais baixas de cálcio. Alguns estudos sugerem que a absorção de cálcio em uma dieta vegetariana estrita seja melhor que naquelas que incluem alimentos de origem animal. No entanto, é recomendado seguir o valor diário de 1000 mg.
As melhores fontes vegetarianas de cálcio são os vegetais e legumes de folhas verdes (brócolis, couve de Bruxelas, couve-galega), feijões, tofu, figos secos, amêndoas, castanha-do-pará, sementes de chia, sementes de sésamo, thaini, sementes de girassol, e rabanetes. Os “leites” vegetais também costumam conter cálcio. Muitos outros alimentos vegetarianos contêm cálcio, mas em menor quantidade que os citados anteriormente.
O Dr. John McDougall explicou que as plantas, que estão carregadas de minerais em quantidades suficientes para construir os esqueletos dos maiores animais da terra (o elefante, o hipopótamo, a girafa, o cavalo, a vaca), possuem cálcio suficiente para desenvolver os ossos relativamente pequenos do ser humano. O Dr. McDougall afirmou que a observação de que bilhões de pessoas desenvolvem esqueletos adultos normais sem consumir leite de vaca ou suplementos de cálcio deveria ser suficiente para deixar toda a gente descansada em relação à adequação de uma dieta vegetariana estrita, mas que infelizmente esse não é o caso, devido à propaganda enganosa da indústria do leite.
Vitamina B12: Deficiência de vitamina B12 pode causar anemia e danos ao sistema nervoso. O consumo ocasional de leite ou ovos não supre as necessidades de vitamina B12. No passado, acreditava-se que alimentos como espirulina (Spirulina platensis), levedura de cerveja ou produtos fermentados a base de soja (como tempeh e missô) poderiam ser fontes de vitamina B12, porém não é possível absorver a B12 contida nesses alimentos. Estudos em ratos comprovam que a B12 encontrada nas algas Chlorella e Nori são fontes válidas para mamíferos, como também cogumelos Shimeji e Shitake. Uma ingestão apropriada de vitamina B12 também pode ser garantida consumindo diariamente um suplemento vitamínico contendo entre 5 e 10 mcg de vitamina B12, ou consumindo semanalmente um suplemento contendo 2000 mcg de vitamina B12.
Ferro: Dado que o ferro de fontes vegetais é absorvido menos facilmente que o ferro de fontes animais (vide postagens anteriores), vegetarianos necessitam de uma ingestão diária de ferro maior do que os que comem carne vermelha ou peixe. O ferro está presente numa grande quantidade de alimentos vegetarianos, como por exemplo, as lentilhas, feijão preto, feijão-frade, feijão de soja, caju, espinafre, as sementes de girassol, uva, uva-passa, açúcar mascavo, pão de trigo integral, vários cereais, feijão mong, grão de bico, sementes de abóbora, passas, quinoa e beterraba.
Zinco: Nas dietas vegetarianas, o zinco pode ser obtido através de cereais integrais, nozes, pistaches, amêndoas, cajus, pinhões, castanha-do-pará, sementes de abóbora, sementes de sésamo, sementes de chia, sementes de linhaça, amaranto, cevada, vegetais de folhas verdes e ervilhas.
Ômega 3: Algumas fontes vegetais de ómega 3 são sementes de linhaça (também contêm ômega 6, mas em menor quantidade), sementes de chia, sementes de cânhamo, nozes, vegetais de folhas verdes.
Ômega 6: Pode ser obtido através de óleo de semente de uva, sementes ou óleo de girassol, sementes ou óleo de abóbora, sementes ou óleo de sésamo, cânhamo, nozes, feijão de soja, óleo de feijão de soja, etc.



 
Os cuidados mais importantes a se tomar em uma dieta vegetariana dizem respeito à vitamina B12, ao cálcio e aos ácidos graxos ômega 3. Os dois primeiros devem ser considerados com especial atenção por vegetarianos estritos; o terceiro deveria ser uma preocupação de todos, inclusive não-vegetarianos. No entanto, a experiência prova que as crianças e adultos vegetarianos são tão saudáveis como os não vegetarianos. É importante lembrar ainda que a dieta vegetariana, tal como a dieta onívora, deve ser rica e variada, para evitar deficiências em nutrientes e proporcionar o completo desenvolvimento do organismo.

Fontes:

domingo, 22 de junho de 2014

Nessa postagem falaremos sobre o vegetarianismo. Há diversas razões que levam uma pessoa a adotar uma dieta vegetariana, que vão desde não gostar de comer carne, passando por questões religiosas, até o respeito aos direitos animais. Algumas dessas razões são de saúde, ecológicas, éticas, econômicas e religiosas. Vegetariano é aquele que exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos. Dentro dessas possibilidades, podem ser considerados cinco formas principais de vegetarianismo, classificadas de acordo com os tipos de alimentos que são consumidos.


Estudos científicos demonstram que é possível atingir o equilíbrio e a adequação nutricional com dietas ovolactovegetarianas, lactovegetarianas, ovovegetarianas e até veganas, desde que bem planejadas e, se necessário, suplementadas. Dietas vegetarianas normalmente são ricas em proteína carboidratos, fibras dietéticas, magnésio, potássio, folato, antioxidantes (como vitaminas C e E) e fitoquímicos, além de apresentarem baixa ingestão de gordura saturada e colesterol, fornecendo diversos benefícios nutricionais.


A dieta vegetariana pode ser usada na prevenção de doenças e como auxílio em tratamentos, conforme a ADA (American Dietetic Association):
Doenças do sistema digestivo: em geral, pessoas vegetarianas sofrem menos de síndrome do cólon irritável, apendicite aguda, hemorróidas e úlceras;
Obesidade: a taxa de obesidade é menor em vegetarianos. Previne cardiopatias e problemas de colesterol e triglicerídeos;
Diabetes tipo 2: melhora o controle da glicose e favorece a manutenção de níveis desejáveis de lipídeos;
Infarto: redução do número de mortes em 31% em homens vegetarianos e de 20% em mulheres que seguem a dieta;
Colesterol: os níveis são 14% mais baixos em vegetarianos;
Osteoporose: mulheres após a menopausa com dieta rica em proteína animal e pobre em proteína vegetal têm taxa mais alta de perda óssea e risco maior de ter fratura de quadril;
Envelhecimento: repercute no bom funcionamento dos órgãos e em uma aparência física mais saudável;
Doença cardiovascular: a redução de gordura saturada está associada ao menor risco de hipertensão, menor risco de hipercolesterolemia, e, consequentemente, menor risco de doença cardiovascular;
Câncer: o risco de contrair muitas das formas de câncer pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais.

Como foi visto na postagem anterior, o consumo de carne está relacionado à ocorrência de câncer em seres humanos. Sendo assim, uma dieta vegetariana ajuda a prevenir o câncer. Estudos em seguidores desta dieta mostram que a sua taxa de mortalidade por câncer é apenas de ½ a ¾ do resto da população. A incidência de câncer da mama é dramaticamente mais baixa em países onde as suas dietas são tipicamente baseadas em plantas. Quando os nativos desses países adoptam a dieta ocidental, baseada em carne, as suas taxas de cancro disparam. Os vegetarianos sofrem também significativamente menos de câncer do cólon do que as pessoas que comem carne. O consumo de carne está mais fortemente associado ao câncer do cólon do que qualquer outro fator dietético.
A dieta vegetariana ajuda a proteger contra o câncer porque é mais pobre em gorduras e rica em fibra do que qualquer dieta baseada em carne. Mas outros fatores são também importantes. Por exemplo, os vegetarianos geralmente consomem mais betacaroteno. Isto pode ajudar a explicar porque sofrem menos de câncer do pulmão. Igualmente, pelo menos um estudo demonstrou que os açúcares naturais em lacticínios podem fazer subir o risco de câncer dos ovários em algumas mulheres.
Muitos dos aspectos anticancerígenos de uma dieta vegetariana ainda não podem ser explicados. Por exemplo, os investigadores ainda não estão seguros da razão porque os vegetarianos têm mais de um certo tipo de glóbulos brancos, chamados "células fagocitárias", que são capazes de procurar e destruir células cancerígenas.

Ao se discutir os problemas nutricionais em aderir a uma dieta vegetariana, deve-se tomar em consideração que qualquer dieta mal planejada, vegetariana ou onívora, pode ser prejudicial à saúde, levando a deficiências nutricionais. As dietas vegetarianas, quando atendem às necessidades nutricionais individuais, podem promover o crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo de vida.

Fontes:

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Depois de mostrar as vantagens de consumir carne, a postagem de hoje falará sobre os malefícios de tal alimento. Todo pedaço de carne, por mais simples que seja, contém gordura saturada e aumenta o colesterol, sendo associada, portanto, a um risco maior de doenças cardiovasculares.


Diversos estudos publicados em universidades de renome ao redor de todo o mundo mostram a relação entre o consumo de carne e a ocorrência de câncer em seres humanos.  Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte, por exemplo, publicado no The Journal of Nutrition, mostra que o consumo elevado de carne aumenta risco de câncer de cólon. Já cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostram que o consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da menopausa. Um estudo realizado pela Open University, publicado numa edição do início de 2006 da revista científica Cancer Research, mostra que uma dieta rica em carne vermelha tem mais chances de causar câncer porque o alimento danificaria o DNA.
Estudos científicos apresentados no congresso da Sociedade Americana de Câncer evidenciam que o consumo excessivo de carne vermelha é um fator de risco especialmente para os casos de câncer de intestino grosso. Estudos anteriores já haviam estabelecido a ligação entre o câncer de intestino e a ingestão de grandes quantidades de carne vermelha. Até mesmo os corantes utilizados em hambúrgueres e salsichas passam pelos testes acadêmicos: num estudo realizado pela Agência Britânica de Padrões Alimentares, o corante Vermelho 2G, presente nesses alimentos, tem o potencial de desencadear o câncer. Estudo com 121,342 pessoas por 28 anos pela Universidade de Harvard produziu provas científicas que o consumo de carne vermelha aumenta em até 20% o risco de morte prematura, aumenta os riscos de doenças cardíacas e câncer.
Tipo de câncer
Risco
Observação
Estômago
Significativamente mais baixo apenas em vegetarianos
Há fortes evidências de que o consumo de vegetais reduz o risco
Colo uterino
Significativamente mais baixo entre vegetarianas
Ovário
Significativamente mais baixo entre consumidoras de peixe
Próstata
Significativamente mais baixo entre consumidores de peixe
Não se compreende ainda completamente a relação entre a dieta e câncer de próstata
Bexiga
Menor entre vegetarianos
Alguns estudos sugerem que certos tipos de carne, como bacon, aumentam o risco de câncer de bexiga
Linfático
Menor entre vegetarianos
Sangue
Menor entre vegetarianos
Cólon/Reto
Menor nos Vegetarianos
Estudo de Harvard prova a relação entre consumo de carne e este tipo de câncer

Seguem algumas dicas para se ter um melhor aproveitamento da carne e diminuir os riscos com sua ingestão:
- O ideal é limitar as porções de carne vermelha magra e evitar completamente os embutidos, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, presunto e mortadela.
- Prefira os cortes sem gordura. A gordura queima rapidamente e aumenta a quantidade de substâncias cancerígenas. Escolha também a carne mal passada ou ao ponto. Os pedaços bem passados ficaram mais tempo no fogo e têm mais compostos cancerígenos. 
- Preparar a carne em altas temperaturas pode gerar compostos que aumentam o risco de câncer. Por isso, é sempre melhor cozinhar ou preparar a carne no forno do que fritá-la ou usar a grelha. Não coma pedaços queimados ou chamuscados.

Entre os tipos de carne mais utilizados pelos brasileiros, podemos ter uma visão geral dos seus prós e contras:
Gado - Rica em proteínas e em minerais, dentre eles o ferro, um elemento essencial à vida humana (vide postagem anterior), mas devemos ingerir esses alimentos com certo cuidado devido ao teor de gordura saturada e colesterol que contêm. Outro problema é que os animais criados para abate recebem grande quantidade de vacinas e antibióticos, que ficam concentrados na carne que comemos (principalmente no fígado) e na secreção mamária (leite e derivados).
Frango - É uma excelente fonte de proteína, com a vantagem de ter menos gordura saturada do que as carnes vermelhas, exceto na pele. Este tipo de carne também traz o problema do tratamento dos animais que recebem vacinas e sofrem modificações genéticas para crescimento rápido.
Porco - A carne de porco fresca e magra é uma boa fonte de proteínas de alta qualidade e de vitaminas do complexo B, mas, se mal passada, pode conter parasitas. Seus derivados, presunto e bacon, possuem alto teor de sal e podem possuir alto teor de gorduras, por isso devem ser consumidos com moderação.
Peixe - Com menos calorias, menos gordura, rico em nutrientes, oferece uma abundância em minerais como: iodo, magnésio, cálcio, fósforo, ferro, potássio, cobre e flúor.

O ideal é variar o consumo entre gado, frango, peixe, porco. Frango e os ovos caipira são preferíveis. Se houver uma rotatividade no tipo de carne, o risco de acumular substâncias nocivas é menor. Além disso, é preciso controlar a quantidade a ser consumida, pois se sabe que o excesso é causador de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes, gota, arteriosclerose. A refeição de ser complementada com vegetais que irão ajudar, com suas fibras, a evitar o acúmulo de gordura e toxinas.

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Fontes:





segunda-feira, 26 de maio de 2014

Hoje o assunto abordado será as vantagens da ingestão de carne pelo ser humano; dá-se o nome de carne ao tecido muscular dos animais, inclusive do homem. No sentido alimentício, geralmente a palavra "carne" não só é usada para se referir à carne de mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes, mas também pode designar as vísceras, como o fígado ou a tripa, e ainda os produtos derivados, como os embutidos.
Há diversas teorias sobre o início do consumo de carne por hominídeos. O consumo de carne pelos seres humanos, que se acredita que tenha sido iniciado entre 1 milhão e 500 mil anos atrás, trouxe uma grande vantagem em relação às dietas vegetarianas da época: uma dieta rica em gordura, proteínas e ferro, sendo estes dois últimos facilmente metabolizados quando vindos de origem animal. Nas carnes, o ferro é encontrado na forma "heme", de mais fácil absorção pelo organismo do que o ferro "não-heme", disponível nos vegetais, cereais, frutas e ovos. A inclusão da carne na dieta aumenta a biodisponibilidade do ferro "não-heme" encontrado nos vegetais. O sintoma clássico de deficiência de ferro é a anemia.


Alguns cientistas defendem a ideia de que a passagem de vegetariano para onívoro e aumento da ingestão de carne produziu um processo lento, porém seguro de encefalização (aumento do cérebro humano) e encurtamento do intestino. Isto porque as proteínas e ácidos graxos ajudariam a sustentar um órgão que necessita de grande energia como o cérebro. O aumento do consumo de carne teria servido também para reduzir o tempo de alimentação, que passou das 10 a 16 horas dos vegetarianos, para 3 a 5 horas nos primatas onívoros. Os mesmos autores ressaltam que a inclusão de carne na dieta humana ocorreu para sobreviver a épocas de penúria, já que uma alimentação carnívora propicia uma saciedade mais duradoura.
As carnes são formadas principalmente de proteínas, gorduras e água, em proporção que varia minimamente dependendo do animal. A carne magra apresenta em torno de 75% de água, 21 a 22% de proteína, 1 a 2% de gordura, 1% de minerais e menos de 1% de carboidratos. A quantidade de calorias (conteúdo energético) é relativamente pequena, com média de 105 kcal/100g de carne crua.

Tipo de carne
Água
Proteína
Gordura
Minerais
Conteúdo energético
de porco
75,1 g
22,8 g
1,2 g
1,0 g
112 Kcal
de boi
75,0
22,3
1,8
1,2
116 Kcal
de cervo
75,7
21,4
1,3
1,2
103 Kcal
de frango (peito)
75,0
22,8
0,9
1,2
105 Kcal
de frango (coxa)
74,7
20,6
3,1
---
116 Kcal
de peru (peito)
73,7
24,1
1,0
----
112 Kcal
de peru (coxa)
74,7
20,5
3,6
---
120 Kcal
de pato
73,8
18,3
6,0
---
132 Kcal
de ganso
68,3
22,8
7,1
---
161 Kcal

Todo tecido muscular é rico em proteínas, contendo aminoácidos essenciais, e na maioria dos casos, é uma boa fonte de zinco, vitamina B12, selênio, fósforo, vitamina B3, vitamina B6, ferro e vitamina B2. Apesar dos seus benefícios, a carne tende a ter níveis altos de gordura, especialmente na carne vermelha gorda e peixes gordurosos (salmão, atum). A gordura da carne, porém, pode variar de acordo com a espécie ou raça do animal; a forma como ele foi criado, incluindo como ele foi alimentado; e a parte anatômica de seu corpo. Porém a carne vermelha é uma das fontes de aminoácido essencial indispensáveis ao desenvolvimento do ser humano.
Ressalta-se que nenhum alimento contém todos os nutrientes necessários à saúde humana; é importante que a dieta seja variada, incluindo carne e derivados, frutas, vegetais, cereais, leite e subprodutos. Hábitos e costumes inadequados, como abstenção ou consumo excessivo de determinados alimentos, são altamente prejudiciais à saúde e devem receber atenção adequada.

Fontes: